Podes vir,
a ti eu deixo.
Acalmas-me o avesso,
com a calma que eu mereço.
És só um ponto no universo,
mas és o meu ponto,
e vejo-te em ponto grande
e mesmo que em ponto morto
tua beleza, tua simplicidade...
Dão-me paz!
Uma paz capaz
de reciclar as coisas más.
Uma paz que com pás
enterra as coisas vãs,
aquelas que o coração salta ao pensar.
Também salta ao pensar em ti,
mas é um salto menos perigoso,
um salto esperançoso
de cair num bom pouso.
Vem,
tu que da paz és capataz
e a transbordas por aí!
É uma emergência!
Mexe-te rapaz!
Não tenho a tua paciência!
Traz o que te pedi:
A paz que só tu és capaz.
A paz que eu não sou capaz.
sexta-feira, 22 de junho de 2018
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