É engraçado,
(ou não)
a forma como tudo é sempre igual.
Se luto por algo
é certo que não o terei.
Se me distraio desse algo,
é certo que ele nota a ausência de perseguição
e vem ver porque já não é procurado.
Pensei que tinha havido um fim,
mas afinal só gradualmente escondeu-se,
adormeceu devido à dormência,
que as feridas causaram.
Deixei que a agressividade
cobrisse as qualidades que por vezes mostraste.
Eu vi ele morrer,
ou apenas entrou em coma?
O que sei é que vejo renascer
o amor que julguei não mais ter.
Ele às vezes é maldito
e quer perdoar tudo o que foi dito.
Viste-me sofrer e viraste a cara,
eu vejo-te assim e quero consolar-te.
Vou deixar de querer. vou esforçar por enforcar isto
e fazes questão de me ajudar,
sempre com a prontidão de que és conhecido.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
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Gostei do teu poema, fez me pensar que por vezes agente esforça-se tanto para concretizarmos os nossos desejos e vontades, que quando acabamos por desistir aquilo acontece quando menos se espera... Lembrei-me que o que tiver de acontecer acontece no seu dia e hora certa. Também me fez lembrar que por vezes perdemos tanto tempo com coisas que não valem a pena, e quando finalmente desligamos delas, elas acabam por nós perseguir. Beijinhos
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