domingo, 21 de dezembro de 2014

Aceitem

Somos livres, 
até de nao querer ser livres.
E eu não quero ser livre sem ti.

Não te posso amar mais, já amo demais!

Mas tu ainda podes odiar mais...

Se forçosamente

eu tivesse de ser uma palavra,
seria saudade.

Se forçosamente 

eu tivesse de ser um sentimento
seria saudade.

Porque a saudade é o que me sustenta,

o que me dá esperança.

Gosto tanto de ti que nem sei dizer,
és muito importante para mim, 
mais que um vicio, uma necessidade...
Sim porque há vícios que sabemos ultrapassar,
mas há necessidades que não dá para deixar.

 Talvez eu não diga

tudo o que queria,
mas ao menos garanto-te que sinto o que escrevo.

O silêncio incomoda-os,

faz eles obrigarem-te a dizer algo,
palavras ao ar,
só para não calar.
Porque não se dão conta,
de que também é bem desnecessário?

Aceitem o meu silêncio,
assim como eu aceito o vosso ruído!

Às vezes gostava que se pagasse para falar.

Que se pagasse para ser estúpido.
E para morrer.

Mas não,

eu é que ainda pago para me fazerem sofrer.

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