A tua voz faz-me mal,
ouço-a e penso que ela ainda a mim é dirigida,
ou que ainda me elogia.
E essas mãos, que passas pelo teu cabelo,
as que eu mais fiquei familiarizada,
sinto-as ainda nas minhas.
E esse olhar marcante,
que ao deparar comigo agora é direccionado,
eu sei que já me fixou.
E esse sorriso aberto,
cuja chave eu já perdi, ainda funciona,
mas não para mim.
Sai! - Digo-me.
Sai! Sabes que já nada devia importar, corre!
São demasiadas recordações
de um momento curto demais.
terça-feira, 9 de abril de 2013
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