domingo, 11 de novembro de 2012

Olhos

Porque o teu nome tinha de ser tão comum
e dito de forma constante?
Pensar em ti não é suficiente,
menos ainda quando a todo instante.

O brilho dos meus olhos
já não é mais que o manifestar das lágrimas.

Tenho de parar de beber água.

Desenrolo os miolos
e escrevo em páginas
tudo o que dá vida à mágoa.
Não sinto nada,
não vivo nada,
estou demasiado concentrada
num caminho que não é estrada.

É tempo de tempo mau,
e os meus olhos só não sabem trovejar,
devem ir a um curso em breve.
para também dominarem a neve.

1 comentário:

  1. Está fixe! Excelente ideia, adorei, principalmente, a primeira e a última estrofes.

    ResponderEliminar