segunda-feira, 2 de julho de 2012

Não existe

Sonhos nada claros
atormentam-me,
carros esmagados
sem condutor atropelam-me,
mas eu não caio.
O chão não existe.

As praias cheias,
de gente e de ruídos, 
(prevalecem os palavrões)
elas saltam, elas jogam,
mas não nadam...
Porque o mar não existe.

E a tua mão,
quando ela tocará na minha
e a levará aos teus lábios?
Sentada no chão
espero a tua vinda.
Modos nada sábios
eu tenho ainda...
E tua mão não existe...

E é nesta canção
que as notas compõem o teu rosto,
dedilhado de túnel 
que te põe indisposto.
Meus acordes me distinguem,
na minha boca nasce mel
ao ver teus olhos...
Que não existem.

Eu procuro!
Eu espero!
Eu peço que não me evites!
Eu deito-me a chorar
com saudades tuas!

Mas tu não existes...

6 comentários:

  1. O q mais gosto até agora =)
    Parabéns 5*

    Beijinhos,

    Lisandra

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  2. Se não existe, então não tem sofrimento...

    Obrigada pela visita, gostei do seu espaço e por aqui fico!

    Saudações

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  3. Deixamos de existir quando desistimos.
    Cadinho RoCo

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  4. Verania,muito linda sua poesia e seu blog tb!Gostei do seu estilo!bjs,

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