domingo, 11 de setembro de 2011

Dormir

Dormir é tão indispensável.
Quase tanto quanto pensar em ti.

Dormir é tão renovável.
Quase tanto quanto olhar a ti.

Dormir é tão inspirável.
Quase tanto como ter-te aqui.

Dormir parece perda de tempo,
no entanto pensar em ti também parecia,
e preciso de ambas as coisas.
Que saudades de como dormia,
descansadamente.
Acho que meu cérebro perdeu os travões,
e a cabeça dói como se lá andassem camiões,
isto é uma miséria.
Não falta-me sono,
falta-me amnésia.


3 comentários:

  1. Está giro.
    Resta saber se é realmente sincero ou inspiração do momento. ;)

    ResponderEliminar
  2. Que boa surpresa, Verânia, receber de ti uma visita no meu blog e ainda por cima receber um elogio aos meus versos.

    O nome do teu blog me lembrou um poeminha que escrevi há tempos, não me lembro se o publiquei na net, vou procurar.

    Esse seu poema é muito agradável de ler. É de uma ternura que me sinto incapaz de produzir.

    Um abarço dessa brasileiro que nasceu em Recife e que foi pela vida empurrado para Brasília.

    ResponderEliminar
  3. Muitas vezes o que nos faz mais falta é o esquecimento.

    bj

    ResponderEliminar