Sou fortuna desafortunada,
alguém saudável mas adoecida,
por tentar ficar calada
numa conversa ferida.
Vejo pirâmides de esqueletos
e areia de sangue vomitado,
vejo túmulos demasiado secretos
para não serem visitados.
Deserto ventoso
onde a chuva se esquece,
deixando o sol ansioso,
este que já nem aquece.
Não me peçam para explicar,
apenas codifico os meus sentimentos,
antes de os enterrar
em buracos de sonetos.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O poema lembra faroós.
ResponderEliminarÉ gira a junção de certas palavras.
Muito bom para uma múcica!
ResponderEliminarParabéns!
Guardar mágoas não é nada bom. Faz muito mal à saúde. Ou você, as enterram no esquecimento, ou as jogue para bem longe, no desafabo do coração.
ResponderEliminarNamastê!
João
Que belos são os buracos onde enterras teus poemas.
ResponderEliminarUm versejar lindo e profundo
Parabéns
bjito da Chinha