sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Morri...

Perdi esta batalha esquecendo-me de lutar,
doeu ver-me morrer,
mas como poderia eu alguém derrotar
se só vejo a ti, esteja onde estiver?
Como furar o corpo de alguém que se ama?
Como encontrar teu cheiro se aqui só há lama?

A minha sorte é que isto era um jogo de telemóvel...

Por vezes estamos tão infiltrados na jogada
que sentimos a dor que nem o próprio herói sente.
Aqui há sempre um "restart" e não se perde nada,
mas ficamos víciados e míopes de repente.

Aqui nos sentimos tão superiores a todas as mágoas,
mas tarde ou cedo há que regressar,
para junto de ti, que não sabendo, me magoas.

Quando se trata de amar-te
tudo arrisco
e depois procuro pelo meu "restart",
mas sei não encontrar, já está tudo perdido.

5 comentários:

  1. Olá, lindo poema com muita nostalgia. Beijos

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  2. ...disse ...
    obrigada pela visita adorei e achei o seu blog muito lindo...

    Vou voltar

    Sobre a madeira
    Temos que estar disponiveis para dar e para ajudar...
    Um beijo

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  3. Parabéns por mais este lindo poema.
    Um abraço
    João

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