sábado, 23 de março de 2013

Ravina

Como ainda estavam longe
continuaram ao telemóvel,
embora já reconhecendo os vultos um do outro.
Sabia tão bem ouvir mais uns minutos
aquela voz ainda distante na realidade...
Sabiam também que em breve não se iriam ver,
apesar disso o sorriso ainda vivia,
morto estava o coração por abraçar
aqueles abraçáveis braços!
Eram os últimos momentos.
Para quê apressá-los?

Se tudo ficasse melhor
e soluções existissem,
não no fim, mas agora,
eu poderia ter um largo sorriso,
mas até lá não sei,
só sei andarmos na deriva
nos precipitando para toda a ravina,
e quem quero a meu lado?
Adivinha.

2 comentários:

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