terça-feira, 10 de julho de 2012

Solidão dos poemas

Talvez o perfume que usas
não seja tão atraente,
talvez tenhas a tua blusa
do avesso, ou com detergente,
o que sei é que não me preocupo,
apenas da tua face me ocupo
e espero.
Espero sem querer deixar de o fazer,
não importa  quanto tempo.


Talvez  me queiram acordar,
dizer que não prestas,
pôr em ti toda a sorte de defeitos!
No entanto, não ligo a estas
pessoas não-sábias,
pois tens os defeitos mais perfeitos
e fáceis de tolerar sabias?


E se alguém discorda
que se cale apenas,
quanto ao meu ser nunca acorda,
vive na solidão dos poemas,
alguns até dizem que engorda,
mas perto deste amor
minhas banhas são pequenas!


Dois pontos fecha parêntises

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