Esquecida no meio de algo perdido,
impossível de encontrar,
impossível de procurar.
Num sítio que não existe,
ninguém quis inventar.
É lá que eu me encontro,
lá onde para nada conto,
onde ninguém é bom porto,
ninguém sai do esgoto,
eles nem sabem que lá estão,
o cheiro é tão familiar!
Longe é bom,
longe do que é iníquo,
mas quando longe do bom
vivemos num círculo
apertado demais,
ainda bem que ainda restaram
forças para furar o círculo
e saltar para a verdade.
Saltei ou raptaram-me?
Tudo o resto é vaidade,
quero correr, mas sozinha,
assim não há discussões,
ou se as há reconcilio rapidamente.
domingo, 3 de junho de 2012
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Minha querida
ResponderEliminarComo sempre escreves a alma em cada poema...lindo.
Beijinho com carinho
Sonhadora