sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nunca é em vão

Parece que o meu coração
é uma discoteca muito afamada,
o ruído ouve-se na vizinhança toda,
e teus olhos são grades
que me roubam e me rodeiam,
sofro em vão, fiquei atada,
a esses grandes
segredos que me segredam.

Saber que existes
mas não te poder ver,
mesmo que me evites,
seria tão renovador
observar-te na tua lida,
preocupado com inutilidades
e indignar-me com tua inocência
atraente demais.

Somos demasiado iguais,
sou doida demais
por esperar um sinal teu,
uma palavra, uma letra,
meus suspiros são ais,
que ninguém ouvirá,
meu sonhos são os tais
que ninguém saberá,
só se me pedires,
aí não saberei o que é o limite,
daria-te tudo e trop vite,
mas preferes não ter meu sorriso
como teu porta-chaves,
como tua inspiração,
então eu amo sozinha,
mas mesmo assim
amar nunca é em vão.

Sem comentários:

Enviar um comentário