segunda-feira, 20 de junho de 2011

Em todas as estradas

Minha vida é um testamento,
que quando eu morrer todos quererão analisar,
mas enquanto viva ainda tento
fazer dele algo possível de suportar.
Minha vida é página
que muitos querem arrancar,
vida que ninguém imagina,
mas julgam adivinhar.

O mundo desilude.
Oh, cada vez mais!
As pessoas ficam rudes,
deixam de ser especiais.
Perco pouco, ganho muito,
ao contrário de muita gente,
mas meu "muito"
é meu "diferente",
e isso afasta-os da minha frente.
Quem me dera que as pessoas
só pusessem o nariz onde não são chamadas.
Há poucas pessoas boas,
e assim é em todas as estradas.

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