sábado, 2 de abril de 2011

Terminado

Ai, vou arrombar a tua porta!
Fazer da minha força a de várias tropas.
Salvar-te deste mundo,
onde te assustas, onde medo tocas,
esperas que passe,
pensando em nunca agir,
mesmo que se enlace
toda a serpente ao corpo de ti,
Como deixar-te ser enganado?
Como ignorar, ao ver-te sendo esmagado?
Tu já nem sentes teu diafragma,
não gritas socorro, perdeste a garganta!
Mas vim a passar e ouvi ruídos de lágrima.

Ninguém te larga quando queres estar só,
mas quando precisas alguém, apenas resta pó,
até a fiel voz tira folga!
Mas foi grande tua sorte ,
saltei que nem pulga,
adiei tua morte,
não agradeças,
mas também não desprezes meu acto,
e antes que adormeças
dou isto por terminado.

2 comentários:

  1. Verânia- heroína que salva o proximo :p

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  2. Lindo! Voltarei sempre.

    So os poetas e os cegos podem ver no escuro.

    Fica na paz.

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