terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fujo

Ai que eu fujo!
Teu coração está sujo,
limpa-o com outra,
sei que é impossível
e teu amor nem é visível
e tua esperança é morta.

Sei como arriscar,
mas com medo de errar
vou fingir que já não sei amar.

Ai que eu fujo!
Do podre musgo
que está em teus dedos
cheios de arranhões,
oferecidos pelos teus medos,
que tu dás aos cães

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