sábado, 17 de julho de 2010

Falo de amor

Corta-me aos pedaços,
desde que me mantenhas inteira
não ligo a todos os teus traços
de imperfeição traiçoeira.

Na contínuidade do teu respirar
sentes vontade de me despedaçar,
sentes que não há felicidade tua em mim,
sentes mas não sabes sentir.

Sentes o vento, sentes a dor
mas não sentes o que devias, estupor,
falo de amor sim,
falo do teu inexistente amor por mim.

5 comentários:

  1. Minha querida
    Um poema forte, sinto-me assim também...raiva.
    Adorei.

    Beijinhos com carinho
    Sonhadora

    ResponderEliminar
  2. Verânia


    LINDO O TEU POEMA...


    É isso ...
    Quase sempre esquecemos quando temos um coração grande e sem maldade.

    esperemos que o que parece seja mesmo

    um beijinho e volta sempre

    ResponderEliminar
  3. Amiga
    tenoho a certeza que oque és ,,,és mesmo.

    para ti...

    um beijo

    ResponderEliminar
  4. Lindo poema. Somente hoje pude vir retribuir sua visita ao Arca. Se está na ponta da ponte, ainda pode atravessá-la. Basta querer. Vale a pena. Beijos e ótima semana.

    ResponderEliminar