As nódoas da decência
desbotam no mar indigno,
com a aparência
que hoje eu finjo.
Finjo morrer,
sabendo que assim me darás flores,
finjo entristecer,
só para me animares,
finjo desaparecer,
na intenção de me procurares,
finjo emudecer,
só para me falares.
Tenho medo de envelhecer
sem por mim fazeres nada,
isto é dificil perceber,
só em mentes testadas.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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"Poeta é um fingidor"
ResponderEliminarMuito bom poema, os meus parabéns!