
mas sou única
sei quem me estima
e sei quem me prejudica.
Mas não sei o que vai no teu pensamento,
vejo o futuro tão cinzento
e esta ponte começa a oscilar.
Tenho vontade de dar um passo atrás,
pois em frente não há solo,
mas não sou capaz
e então permaneço na beira
com saudades de uma lareira
e um café pouco frio
que me aquecessem
aqui olhando para o rio.
A ponte não é das modernas,
é feita de podre tábua
e quando me sento na ponta
para descansar as pernas,
tábua mole e meio torta,
pedaço de arvore morta
ensopada de mar,
embora a distância entre eles seja muita
a força natural deste pode até matar,
se eu cair terei uma luta
que nunca poderei ganhar.
Gostei muito deste poema. Muito meditativo...
ResponderEliminarTenha um bom dia.
Um abraço
João
Adorei esse =)
ResponderEliminarEllen